TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E A QUESTÃO DO SANGUE
Cartão usado pelas TJs - Quer arriscar usar um? |
Quando eu era TJ, visitei uma garota no Hospital São Paulo, com câncer. Ela já estava desenganada. Mas os médicos procuravam aumentar o tempo de vida dela. Ela se recusou a receber sangue. Usava um cartão NÃO APLIQUE SANGUE, como este ao lado. Antes de morrer, lembro-me de ter dito a ela: Parabéns, irmã. Você foi fiel a Jeová até o fim. Espero ver você em breve no paraíso!"
Casos como estes se repetem todo dia, ao redor do mundo. Sempre há TJs morrendo quando se poderia pelo menos prolongar a vida. Por que creem assim? Em Gênesis 9:3, 4, Deus deu autorização a Noé e sua família para alimentarem-se de animais, desde que não comessem sangue. Em Levítico 17:10, 11, Deus proibiu a nação de Israel de comer qualquer carne com sua alma, isto é, seu sangue. E em Atos 15:28, 29, o Espírito Santo orientou aqueles cristãos a absterem-se de sangue assim como de fornicação. Com estes textos nas mãos, a liderança mundial TJ - o Corpo Governante - em 1945 passou a apregoar ser pecado o uso de transfusões de sangue. Entenderam que comer sangue é o mesmo que receber sangue via transfusão. Até hoje, estão dispostas a morrer por este ensino antibíblico. Veja um vídeo que comprova isso, e depois observe os questionamentos.
Para provar que comer sangue é o mesmo que receber sangue, as TJs são ensinadas por seus mentores intelectuais a argumentar: 'Se um médico o proibisse de tomar álcool pela boca, injetaria você álcool nas veias?' Assim, querem dizer: Seria desobediência à prescrição médica da mesma forma. Todavia, a comparação é medíocre! Álcool nada tem a ver com sangue. Escolheram apenas um líquido que aparentemente faria mal tanto pelas veias como via oral. Se tivessem sido mais honestos, escolheriam a água, presente no sangue em sua maioria. Todavia, a água, quando bem tratada, não faz mal via oral, mas se injetássemos a mesma água que bebemos nas veias, certamente a pessoa morreria. Então, comparar o sangue com algo pode favorecer as TJs ou não, dependendo com o que se compara. Como chegar, então, a uma conclusão exata?
A melhor forma de entendermos que comer e transfundir sangue não é a mesma coisa é convidarmos as TJs, e os poucos médicos que entre elas se encontram, a responder as duas perguntas seguintes:
1. Se uma pessoa que estivesse morrendo de fome recebesse sangue transfundido, sobreviveria? Esse procedimento saciaria a fome da pessoa? Não? Por quê? Não seria porque comer sangue não é o mesmo que transfundi-lo?
2. Se uma pessoa que tivesse perdido dois litros de sangue num acidente, precisando urgentemente de uma transfusão de sangue, tomasse dois litros de sangue humano e comesse um quilo de carne com sangue, sobreviveria? Não? Por quê? Não seria porque o corpo não entendiria comer ou beber sangue como transfusão?
Parece que o Corpo Governante não se deu conta dessa diferença, e insistindo na questão, argumenta que o sangue transfundido alimenta as células, portanto, se alimenta, tem a ver com comer sangue. Todavia, a frase é infeliz, porque usa o verbo alimentar numa acepção científica da qual a Bíblia não se vale. Seria o mesmo que afirmarmos: A gasolina alimenta o carburador do carro, portanto o carburador do carro come a gosolina. Seria ridículo isso! Carburador não come gasolina, nem células comem o sangue.
Pior ainda é a malangragem do Corpo Governante em usar a frase de Tertuliano, condenando tanto o uso do sangue animal como humano. Veja:
"Tertuliano (que escreveu em defesa das crenças dos primitivos cristãos) declarou: “O interdito do ‘sangue’, nós entenderemos como sendo (um interdito) ainda mais do sangue humano.” — The Ante-Nicene Fathers, Vol. IV, p. 86.
Boa a tentativa, mas Tertuliano referia-se a comer sangue humano, quando se matava um gladiador e o vencedor cravava-lhe uma espada do peito e bebia o seu sangue. Aqui, nada se diz respeito a salvar a vida de alguém, mas usar o sangue de animais e pessoas mortas como meio de satisfação pessoal.
Tanto o sangue humano como animal são símbolos da vida. Em todo o Antigo Testamento, usou-se a proibição de não comer sangue no seguinte contexto: Matar um animal (estendendo-se a uma pessoa também) e não fazer uso alimentar do símbolo da vida, pois isso seria um desrespeito. Quando os judeus matavam um animal para comê-lo, derramavam seu sangue no chão, como simbolizando que devolviam para Deus a vida que tiraram. Portanto, isso nada tem a ver com as transfusões de sangue, que partem de doadores vivos. Ademais, se o sangue é símbolo da vida, por que não usá-lo para se tentar salvar uma vida?
Despertai 22 de Maio de 1994 |
Pior do que isso, as TJs podem aceitar remédios feitos com várias frações de sangue, caso a consciência delas permita. Esses medicamentos são feitos com o sangue de quem? De quem doa o sangue. Por que as TJs não doam sangue para produzir tais ajudas a outras pessoas? Por exemplo, são necessários oito litros de sangue para se produzir uma única dose contra a coagulação sanguínea. Parabéns ao Corpo Governante! Ensinam a se beneficiar do sangue dos outros, mas não ajudam em nada. E a desculpa de que não fazem isso por mero receio de o sangue TJ ser utilizado contra as crenças delas é falsa e mesquinha. Os poucos médicos TJs poderiam muito bem organizar um banco de sangue com esses fins específicos.
Graças a Deus fui liberto dessa seita. Quando uma TJ bater em sua casa, saiba que falará frases bonitas, paradisíacas, mas aos poucos tentarão ensinar você e seus familiares a morrer por falta de sangue, assim como ensinaram a se morrer or falta de vacinas entre 1921 e 1952 e falta de transplantes entre 1967 e 1980. Oremos pelas TJs, e raciocinemos com elas, à base das Escrituras, para que sejam libertas daqueles que as guiam cegamente para o inferno de fogo, onde serão atormentados com o Diabo e seus anjos dia e noite, pelos séculos dos séculos. Obrigado YHWH por tão grandiosa salvação! - Fernando Galli.
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